sexta-feira, 18 de março de 2011

“É preciso amor pra puder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir.” (Almir Sater)


Amor pra puder pulsar...

Conquistar-se, espiritualizar-se, viver do espírito, da fonte da Alma. Se amar é tornar-se seu próprio mentor e fazer de seu mundo interior um espaço de paz.
Assumir a responsabilidade por nós e por nossas escolhas. Adotar a postura de seguir em frente, na aventura da auto descoberta. Com certeza, todas as portas se abrirão, pois as chaves estão em nossas mãos.
A vida nos dá o que damos para nós mesmos. O que você está dando si mesmo? É amor?
Vamos, a partir de hoje, começar a tratar-nos como seres humanos, deixando de lado todos os rótulos, títulos e marcas.
Geramos nossa vida com o nosso pensar, então, vamos olhar para dentro e atuar. Ter coragem de pensar diferente para ter uma vida renovada por novos valores e novas perspectivas.
O amor por si mesmo abre as portas para a consciência plena, pois faz com que entremos em sintonia com a natureza, na qual tudo são vida, movimento, fluidez e expansão. Agindo assim, estaremos na freqüência de nosso grau evolutivo.
Amar, para viver de si mesmo!






É preciso paz pra poder sorrir...


Paz é sossego, concórdia, harmonia e tranqüilidade de alma. É ter convicção de ter agido bem.
Para você, o que é paz?
Paz é ficar parado sem fazer nada?
Paz é ficar quieta num canto sem qualquer barulho?
Paz é ficar sozinho?
Mas como ter paz com a cabeça viciada que temos? Se você briga se o trânsito está muito complicado, se você fica chateada se o tempo não está da forma como você gostaria e se você vê maldade em tudo ao seu redor! Com esta mente exausta, fica difícil sentir paz no seu dia a dia.
A verdadeira paz chega com a compreensão e aceitação da vida. Temos que deixar de lado as pré-ocupações, as culpas, as mágoas, os medos, o ódio e o vitimismo. Precisamos aprender a dar um “chega para lá” na cabeça que martiriza e nas pressões exteriores.
Gastamos energia física, mental e emocional tentando consertar o mundo. Ele não está errado, mas nossa maneira de interpretá-lo pode estar inadequada. Nós temos uma mente fantástica, mas às vezes ela pode nos confundir. Para isso podemos contar uma auxiliar maravilhosa, que é nossa Alma!  Sabemos que estamos escutando nossa Alma quando, ao tomarmos uma decisão, uma atitude ou pensarmos sobre algo, nosso coração fica leve. Em paz!
 Precisamos nos conceder outro modo de agir, pensar e interpretar as situações.  Cultivar sentimentos que realmente valem a pena para, no final, poder sorrir!
Conquiste uma paz inabalável!
                                                                Renata  X de Faria
                                                                Eliane F Colombo

sábado, 12 de março de 2011

Danças Circulares Sagradas

Danças Circulares: um pouco de história
As Danças Circulares Sagradas nasceu na década de 50 com o coreógrafo, bailarino clássico, pedagogo e pintor alemão/polonês Bernhard Wosien (1908-1986). Aos 60 anos, ele conseguiu achar um significado maior para a arte da dança, enquanto percorria o mundo resgatando as danças de diferentes povos.  Constatou o bem que faziam aos participantes, criando um ambiente de bem estar, confiança e comunhão entre eles. Começou, então, a pesquisar e estudá-las, coletando aproximadamente 12 delas, todas retiradas do folclore de determinados países.
Em 1976, a convite de um amigo, Peter Caddy, ele visitou a Comunidade de Findhorn, no norte da Escócia, e começou ensinar as danças de roda que tinha resgatado para os residentes.
Hoje em dia, essa comunidade é uma referência em Danças Circulares, onde além de viverem um modo de vida comunitário, tem um extenso programa de cursos voltados para o desenvolvimento humano.

A partir de Findhorn, essas danças  espalharam-se pelo mundo afora, assumindo novas formas e características, sendo que  outras centenas de danças foram incorporadas à Danças Circulares.

As danças circulares trazem a tradição de diferentes povos, tais como, da Grécia, Hungria, Israel, Russia, Romênia, Iugoslávia, Celtas, América do Sul, Brasil, entre outros. Era por intermédio da dança que essa comunidade se reunia e celebrava seus momentos mais importantes: o plantio, a colheita, o casamento, os nascimentos e funerais. Ao praticarmos essas danças, resgatamos sua cultura, reconhecendo seus valores e crenças.
Sua formação circular expressa um significado especial, pois o círculo é uma das imagens mais poderosas e primordias da humanidade: representa a totalidade completa.


                 “Em uma estrutura circular, todos os pontos giram em torno de um centro e estão à mesma distância dele, fato que confere a esse simbolo qualidades de igualdade e unidade. Da mesma forma, dançar em círculo nivela todos os individuos, eliminando a hierarquia e permitindo que, através do olhar, todos se reconheçam como participantes igualmente valiosos nessa configuração.” (Ana Lucia Borges da Costa – página 23 – Livro Danças Circulares Sagradas, uma proposta de educação e cura)

A palavra “sagrada”, vem do latim “sacratus” e é relativo à religião e ao culto. Outra definição é também venerável e respeitável (Dicionário de lingua portuguesa, Larrouse – Ed. Atica). O sagrado no sentido religioso no circulo nasce a partir do momento que cada um entra em contato com sua essência e conecta-se com a essência do outro e essa comunhão se expande a todos os seres. O sagrado no sentido de venerável e respeitável, é quando nos abrimos  e respeitamos a diversidade cultural existente em cada dança folclórica. A união dos dois sentidos é que faz a Dança Circular Sagrada uma prática tão intensa e enriquecedora.
De acordo com Nelize Schoenmaker, focalizadora de danças circulares, um dos maiores benefícios da Dança Circular é a pessoa experienciar a alegria, a unidade e a cooperação, além de perceber e respeitar o espaço pessoal e do outro, de adaptar-se a ritmos, melodias e estilos diversos, aprendendo a respeitar a diversidade e inclusão do diferente.
O mais importante na Dança Circular não é a técnica, mas o sentimento de integrar-se ao grupo,  que se instala a partir do momento em que todos de mãos dadas, apóiam e auxiliam, uns aos outros, promovendo melhoras no relacionamento social. Sendo assim, ela é indicada para pessoas de todas a idades, pois aprimora a consciência corporal, acalma o emocional, trabalhando a concentração e memória.

DANÇAS CIRCULARES NO BRASIL
Foi Sara Marriot, que morou em Findhorn, quem trouxe as Danças Circulares para o Brasil, na década de 80, para o Centro de Vivências de Nazeré Paulista, interior de São Paulo. Essa comunidade foi inspirada em Findhorn, onde mantém pratica de trabalho e sintonia grupal e as danças encontraram terreno fértil para crescer e florescer.

No Brasil, podemos encontrar as danças folclóricas indigenas e as brincadeiras de roda cantadas. Atualmente é grande o numero de pessoas empenhadas em resgatar tais danças, com o intuito de introduzir isso no universo infantil, colocando tanto musicas do nosso repertório antigo como o atual. (www.semeiadanca.com.br)

As Danças Circulares estão presente nas principais capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis e Belem, além do interior. “Basta querer compartilhar da alegria de se dar as mãos na roda, com disponibilidade para ser mais um elo que dá, recebe e contribui para a criação grupal, com seu modo unico e original de ser.” (site www.semeiadanca.com.br).


Yoga e Gravidez: Bem estar para a gestante e o bebê.


            A yoga além de proporcionar benefícios físicos para a gestante e o bebê, ainda traz uma maior integração entre mãe e filho, fazendo com que a mulher se sinta mais segura na hora do parto, porque com as praticas ela adquire mais consciência corporal.
         Como a gravidez traz uma série de transformações físicas e psicológicas,  a yoga ajuda a gestante e ter mais tranqüilidade e bem estar nessa fase tão importante na vida de qualquer mulher.
         Podendo ser praticada durante toda a gravidez, respeitando sempre as possibilidades de cada uma, a yoga pode ser praticada, com a supervisão de um professor capacitado, tanto por mulheres que já praticavam como por aquelas que nunca tiveram contato com a prática.
         Trabalhando a flexibilidade, interiorização e o equilíbrio, a gestante proporciona bem estar ao bebê e a si mesma, vivenciando esse momento de forma natural e saudável.

Sandra Marianno
Profª de Hatha Yoga