sexta-feira, 6 de maio de 2011

O que é um Círculo de Mulheres?


“Círculos de Mulheres podem ser vistos como um movimento evolucionário e revolucionário que está escondido por trás de uma imagem aparente: parece ser apenas um grupo de mulheres reunidas, mas cada mulher e cada Círculo estará contribuindo para algo muito maior”
(Jean Shinoda Bolen, no livro: O Milionésimo Círculo)


 
A Dra. Jean Shinoda Bolen, M.D., analista junguiana, professora clinica de psiquiatria, feminista, ativista e autora do livro “O Milionésimo Círculo – Como transformar a nós mesmas e ao mundo”, disserta sobre a importância do poder e a força que as mulheres detém quando reunidas em círculos igualitários. Ela utiliza-se de uma linguagem poética e metafórica, explorando o lirismo, almejando assim, atingir pessoas sensíveis, que comunicam-se através da linguagem da alma.

O círculo é uma das imagens primordiais da humanidade, pois representa a totalidade completa. Em um círculo, todos os pontos giram em torno de um centro e estão à mesma distância dele, fato que confere a esse símbolo qualidades de igualdade e unidade.

Ele atua como um neutralizador de diferenças, além de promover um porto seguro de todas as mulheres que o compõem, servindo como centro de referência, agente de transformação, apoio e segurança, promovendo de forma intimista o descobrimento pessoal, revelando-se a si e ao outro.

Participar de um Círculo de Mulheres é uma experiência extremamente rica, desafiadora, e ter o sentimento de estar sendo amparada pela mão amiga que está do lado. É o desejo de caminhar em conjunto, “viver” outras vidas, permitir-se sentir novas emoções e sensações. Perceber-se. Compreender melhor a si mesma, para assim entrar em equilíbrio com seu corpo, mente e espírito.

O mais interessante é a conexão e a integração entre as mulheres que participam, e objetivam, através do apoio mútuo, evocar experiências pessoais compartilhando-as com as outras, e nesta troca, permitir dar outro significado a cada experiência.

Enfim, experienciar um Círculo é concretizar a experiência do uno, buscar a jornada do reencontro, do aprimoramento e da transcendência do Sagrado Feminino, anulando os preconceitos, as diferenças e a individualidade para vivenciar o coletivo.

Eliane F. Colombo
Renata X. de Faria

(inspirado em material cedido pela Escola das Deusas – Círculo de Mulheres: Divina Afrodite, realizado quinzenalmente na Cirandda da Lua – Espaço de Desenvolvimento Humano)



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